O acento grave e o acento agudo muravam na mesma linha do caderno da capa azul da Carolina. Costumavam conversar um com o outro sobre coisas que lhes vinham á cabeça, umas mais importantes outras nem tanto, mas todas elas relacionadas com sons que têm as palavras.
Quando lhe pareceu que já estava calado á muito tempo, o assento agudo disse :
-Oh amigo grave eu sou mais importante porque sou mais usado. –anunciou ele, todo esticado quase na posição vertical.
- Desculpa, caríssimo amigo, precisamente por ser mais raro.
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